segunda-feira, maio 27, 2013

Não se vive sem afagos. 
Vidas solitárias e vazias de carinho se ressecam, se exaurem da seiva da vida.

quarta-feira, maio 01, 2013

 Qual é o nome da dor do amor?Quais são os canais e rumos que tornam tal força tão intensa, torrentes de luz e escuridão, entradas e saídas?#microconto

 Olha bem amor, não finjas que me ignoras, que não bata forte no teu peito viril a mesma intensidade de sentimentos. Acorda e sintas! #microconto
AMIZADE sem reciprocidade não existe!
 
É pura peça de ficção.

sexta-feira, agosto 17, 2012


“Depois que se aprende ou sei lá, se acostuma a viver intensamente, com as emoções crispadas, em borbotões, fica difícil diminuir, retroceder a um lugar desconhecido de excessiva parada e reflexões. Tenho saudades dos lugares em que fui, mas não estava lá. Sim, hoje não sei mais se era sonho, pura imaginação, vontade ou delírio. Eu realmente estava lá, era eu mesmo? Onde está aquela menina/moça/mulher que jamais se ausentou de mim e que teima em irromper com uma vontade avassaladora contra essa que sou, mas não sou? Aquela que se recusa a aceitar uma maturidade chata e cansativa, que não combina com as paixões e guerras mentais jamais abandonadas por qual parte específica dessa complexa mulher. Que espelho, que nada, não o olho mais com atenção, revolto-me com sua ignorância de mim, do que sinto por inteiro. Divagações, pequenas, que começo a fazer. Terão respostas?”
Diana Esnero

Distração

“E enquanto penso e repenso em ti, em tuas incríveis e inexplicáveis incoerências, ao menos esqueço das dores que pulsam em mim. Não sei se a substituição é justa, pois tens a capacidade de fazer doer da mesma forma, com sua dura indiferença, os telefones calados, e tanto interesse por cada nova mulher, interessante ou não, que surge nas redes sociais e faz aflorar essa tua mania de ir à caça, como se fosses tão somente um adolescente fugaz, que não quer ou não sabe pesar o valor das perdas."
Diana Esnero

quarta-feira, abril 18, 2012

Alma

Alma

Os meus versos não são tão puros, possuem reversos, desvios de rota e por vezes contrapontos.

Afinal, são exatamente como a vida, simples ou complexa, a qual emite surpreendentes sinais, sem fios ou fibras óticas, ausentes que são da Física comum, por vezes desconexos, fora da área de cobertura, em grandes e pequenos eventos, a partir de nossa mais profunda percepção da alma.

E a alma, como se fosse um navio muitas centenas de quilômetros longe da costa, mesmo a tão grande distância, sem qualquer ajuda das palavras, supera as ondas e as tempestades, perfazendo e refazendo seu curso, como pede o enredo da Vida.

Tempo

Tempo
Não conto o tempo. Os tempos é que me contam.

sexta-feira, novembro 25, 2011

Marés



Marés
As palavras antes tão próximas de mim andam fugidias, sem coragem de enfrentar os sentimentos totalmente desorganizados.
Não fugiu a poesia, muito menos o encantamento pelas possibilidades dos caminhos.
No entanto, nesse exato momento, perplexa e ainda tão machucada, estou só, eu e meus pensamentos em pequenos pedaços que sobraram.
A qual mundo pertenço? De quais sonhos devo desistir? Ou não? Perguntas demais sem respostas para uma mente tão aturdida.
Lanço as redes nos mares das esperanças, na infinitude do voleio das marés e seus encantamentos.
Movimentos em moto-perpétuo, vagas ondas que vêm e vão, sentimentos, medos e paixão.
Palavras, amigas mais do que queridas, expressões dos jogos da existência.
Preciso desesperadamente que voltem a se compor, a se ligar, a novamente fazer sentido em minha vida...

Incerteza


Incerteza
Nem sei mais se ainda sou poeta por inteiro.
As dores que deixastes em mim, amor louco e impensado.
Sufocam as palavras, amarram os sentimentos, nobres ou não.
Os meus olhos contemplam o vazio de um colossal espaço.
Agora ocupado tão somente e tanto por tua imensa lembrança.
Ai de mim, poeta sonhadora, que te busco em forma de palavras doces.
Mas somente encontro a amargura de um horizonte vazio, sem lugar para promessas ou quimeras.
Fome de querer, ânsia e busca desesperada de entender e superar a tua ausência.
Nobre cavalheiro, onde estás, que nada mais sei de ti?
Cavalgas por acaso outros caminhos? Teu silêncio me perturba e incomoda por demais.
Envie sinais, mesmo que de fumaça, mexas comigo, me provoques, me faça pulsar novamente.
Porém, não permita jamais que a poesia que trouxestes se afaste de mim!

quinta-feira, agosto 18, 2011

Somos?

Às vezes é necessário um pouco de chuva no caminho para molhar a mais aguda sensibilidade, pois o calor do sol é extremamente encantador e pode nos deixar cegos para as transparências que o cair das águas revela tão sutilmente...
Olhos, rostos, pessoas, passado e presente, pedaços de nossa vida, reflexões sempre presentes. Quem sou? Quem somos? Estamos aqui ou já submergimos na dor dos fatos acontecidos?

quarta-feira, julho 13, 2011

Sensibilidade de poeta

Existem chagas profundas, que nunca sequer serão cicatrizes, feridas abertas pelas intempéries da vida. E eu ouso escrever, mexer nelas, com a sensibilidade dos poetas, tocá-las na sua profundidade, para tentar ao menos sobreviver, atenuar com as palavras arrancadas do sentimento, as dores que elas provocam na alma.
Diana Esnero

Responsabilidade

Não é possível perceber o outro apenas como uma página vazia, com uma história a ser escrita sem maiores consequências ou comprometimentos de ordem moral e ética. 

Temos o direito de experimentar escrever rascunhos de roteiros em outras vidas, em seres crédulos de nossa investida?
Diana Esnero

Artesãos da palavra e do sentimento

"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade... sei lá de quê!"

FLORBELA ESPANCA

Rio de Janeiro, Maravilha!

Rio de Janeiro, Maravilha!
O sol se pondo e o Morro Dois Irmãos ao fundo! Beleza!

Meu papel de parede!

Meu papel de parede!