sexta-feira, novembro 25, 2011

Marés



Marés
As palavras antes tão próximas de mim andam fugidias, sem coragem de enfrentar os sentimentos totalmente desorganizados.
Não fugiu a poesia, muito menos o encantamento pelas possibilidades dos caminhos.
No entanto, nesse exato momento, perplexa e ainda tão machucada, estou só, eu e meus pensamentos em pequenos pedaços que sobraram.
A qual mundo pertenço? De quais sonhos devo desistir? Ou não? Perguntas demais sem respostas para uma mente tão aturdida.
Lanço as redes nos mares das esperanças, na infinitude do voleio das marés e seus encantamentos.
Movimentos em moto-perpétuo, vagas ondas que vêm e vão, sentimentos, medos e paixão.
Palavras, amigas mais do que queridas, expressões dos jogos da existência.
Preciso desesperadamente que voltem a se compor, a se ligar, a novamente fazer sentido em minha vida...

Um comentário:

  1. as marés vêm
    vão as marés
    onda desponta
    do barco o convés
    a vela o leme
    de viagem a lés
    em ti navego
    rio
    que mar és

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Artesãos da palavra e do sentimento

"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade... sei lá de quê!"

FLORBELA ESPANCA

Rio de Janeiro, Maravilha!

Rio de Janeiro, Maravilha!
O sol se pondo e o Morro Dois Irmãos ao fundo! Beleza!

Meu papel de parede!

Meu papel de parede!