sexta-feira, novembro 25, 2011

Incerteza


Incerteza
Nem sei mais se ainda sou poeta por inteiro.
As dores que deixastes em mim, amor louco e impensado.
Sufocam as palavras, amarram os sentimentos, nobres ou não.
Os meus olhos contemplam o vazio de um colossal espaço.
Agora ocupado tão somente e tanto por tua imensa lembrança.
Ai de mim, poeta sonhadora, que te busco em forma de palavras doces.
Mas somente encontro a amargura de um horizonte vazio, sem lugar para promessas ou quimeras.
Fome de querer, ânsia e busca desesperada de entender e superar a tua ausência.
Nobre cavalheiro, onde estás, que nada mais sei de ti?
Cavalgas por acaso outros caminhos? Teu silêncio me perturba e incomoda por demais.
Envie sinais, mesmo que de fumaça, mexas comigo, me provoques, me faça pulsar novamente.
Porém, não permita jamais que a poesia que trouxestes se afaste de mim!

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"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade... sei lá de quê!"

FLORBELA ESPANCA

Rio de Janeiro, Maravilha!

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