Existem chagas profundas, que nunca sequer serão cicatrizes, feridas abertas pelas intempéries da vida. E eu ouso escrever, mexer nelas, com a sensibilidade dos poetas, tocá-las na sua profundidade, para tentar ao menos sobreviver, atenuar com as palavras arrancadas do sentimento, as dores que elas provocam na alma.
Diana Esnero