sábado, fevereiro 06, 2010

Seguindo


A cada dia o seu preço de estar vivendo e se mantendo obrigatoriamente consciente,
A cada responsabilidade inadiável e intransmissível, a reflexão-constatação de não poder negá-las,
A cada luta diária, a esperança de que dias diversos e mais felizes serão presentes e presente,
Viver é pagar um preço, não é somente escrever um script descompromissado,
Afinal escrevemos esses roteiros sozinhos ou não? Até que ponto a grande mão nos alcança?
As horas passam lentas e difíceis, incompreensíveis ao senso crítico da simples observação,
Não entanto, as horas também passam aceleradas até demais nos momentos de puro prazer e deleite,
Como é difícil sonhar, manter o equilíbrio das condutas opostas, necessário ao fluir da vida,
Estar preso a viver o possível e manter intenso o desejo tão intenso no pouco tempo para sonhar...
Um exercício de absoluta convicção para não perder a coerência em cada passo, em cada surpresa do caminho,
Pois não se pode permitir a instalação da revolta que tanto embrutece, muito menos a autopiedade assimilada das culturas herdadas,
Lutando bravamente, vivendo na e da esperança que não pode ser quimera e muito menos justificativa,
As circunstâncias dos caminhos são várias, impedidoras, afastam as liberdades de ser, só a tolice ou a maldade as ignoram,
E assim correm e se arrastam os dias, um de cada vez, nenhuma vez em cada um, lentos e tediosos, momentos de exceção tão fugazes...

Diana Esnero

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"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade... sei lá de quê!"

FLORBELA ESPANCA

Rio de Janeiro, Maravilha!

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Meu papel de parede!

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