Teu caminho nunca foi sem volta
Eu sempre soube assim. O que fazer?
Palavras soltas, ditas como verdades em despedidas vazias,
Em todos os seus sons e conteúdos banais,
Soaram vãs, perdidas, sem foco, sorrateiras.
Tentativa infeliz de sair vencedor em jogo jamais jogado ou aceito a dois.
Tu, sozinho em seu show particular, inútil tentativa de elaborar o sentimento,
Decifrar o enigma que nos fez juntos.
Impossível tarefa, eu já previa desde aquele momento.
Será que valeu a tentativa, mais uma, de fuga, sem êxito?
Angustiante conviver com a estática fria da realidade,
Que escancara as verdades não admitidas, diante de nós.
No entanto, agora eu não sou mais o que era,
Os planetas, em atividade lúdica não prevista, se moveram, repentinamente...
Os mares se agitaram em rebeldia incomum...
E a placidez da razão, mesmo com os frutos da experiência,
Essa presente e não convidada, corta-prazeres, a razão...
Neste exato momento te diz solenemente: não!
Espera bem calmo agora,
Quem sabe tua raiz finalmente se fortifique?
E frutifique de ânsias e questionamentos enfim válidos!
Minhas luzes estão dispersas, há nuvens e obstruções.
Preciso das fagulhas, do estopim, da explosão da paixão dominando a carne,
Retornar ao ponto de partida, às vontades no tempo em que não exercidas e apenas imaginadas...
Sem as mágoas, sem as palavras, apenas o abandono doce e sofrido dessa paixão,
Mesmo que apenas nas lembranças que teimam em surgir sem avisar...
Espera, apenas, espera...
Eu sempre soube assim. O que fazer?
Palavras soltas, ditas como verdades em despedidas vazias,
Em todos os seus sons e conteúdos banais,
Soaram vãs, perdidas, sem foco, sorrateiras.
Tentativa infeliz de sair vencedor em jogo jamais jogado ou aceito a dois.
Tu, sozinho em seu show particular, inútil tentativa de elaborar o sentimento,
Decifrar o enigma que nos fez juntos.
Impossível tarefa, eu já previa desde aquele momento.
Será que valeu a tentativa, mais uma, de fuga, sem êxito?
Angustiante conviver com a estática fria da realidade,
Que escancara as verdades não admitidas, diante de nós.
No entanto, agora eu não sou mais o que era,
Os planetas, em atividade lúdica não prevista, se moveram, repentinamente...
Os mares se agitaram em rebeldia incomum...
E a placidez da razão, mesmo com os frutos da experiência,
Essa presente e não convidada, corta-prazeres, a razão...
Neste exato momento te diz solenemente: não!
Espera bem calmo agora,
Quem sabe tua raiz finalmente se fortifique?
E frutifique de ânsias e questionamentos enfim válidos!
Minhas luzes estão dispersas, há nuvens e obstruções.
Preciso das fagulhas, do estopim, da explosão da paixão dominando a carne,
Retornar ao ponto de partida, às vontades no tempo em que não exercidas e apenas imaginadas...
Sem as mágoas, sem as palavras, apenas o abandono doce e sofrido dessa paixão,
Mesmo que apenas nas lembranças que teimam em surgir sem avisar...
Espera, apenas, espera...
Diana Esnero
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