segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Ensaios.


Sinto saudades do amor idealizado que nunca poderás me dar, que jamais terei, que abusado e inoportuno ponteou em mim, permitido pelas carências e as ausências.
Ensaiamos, beijos, carícias, trocas sinceras, sussurros, palavras e sons, excitações.
Qualquer sopro de brisa me encanta e estimula, as mesmas sensações, sempre, do doce encantamento das palavras, das idéias que se identificam, da voz que encontra eco nos espaços do meu ser.
Mais uma vez buscar, de novo, outras passagens e paisagens, que sejam ou estejam livres, novas locações para o script da vida, incessante a cobrar, pois as emoções não devem ser jamais abandonadas.
Os olhos e os sentidos, outra vez, aguçados, atentos e perceptíveis ao extremo, buscando recomeçar, uma nova música a tocar, um som que possa trazer mais prazeres do que dores.
Poderia parar e descansar, ficar à mercê de um destino, mas essa não seria eu, covarde e acomodada, como se fosse Rapunzel arrependida, aguardando as eventuais surpresas.
Estamos na luta, sozinhos ou não, temporariamente, esquadrinhando os diversos caminhos, abertos ou não!
Diana Esnero

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Artesãos da palavra e do sentimento

"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade... sei lá de quê!"

FLORBELA ESPANCA

Rio de Janeiro, Maravilha!

Rio de Janeiro, Maravilha!
O sol se pondo e o Morro Dois Irmãos ao fundo! Beleza!

Meu papel de parede!

Meu papel de parede!