Sinto saudades do amor idealizado que nunca poderás me dar, que jamais terei, que abusado e inoportuno ponteou em mim, permitido pelas carências e as ausências.
Ensaiamos, beijos, carícias, trocas sinceras, sussurros, palavras e sons, excitações.
Qualquer sopro de brisa me encanta e estimula, as mesmas sensações, sempre, do doce encantamento das palavras, das idéias que se identificam, da voz que encontra eco nos espaços do meu ser.
Mais uma vez buscar, de novo, outras passagens e paisagens, que sejam ou estejam livres, novas locações para o script da vida, incessante a cobrar, pois as emoções não devem ser jamais abandonadas.
Os olhos e os sentidos, outra vez, aguçados, atentos e perceptíveis ao extremo, buscando recomeçar, uma nova música a tocar, um som que possa trazer mais prazeres do que dores.
Poderia parar e descansar, ficar à mercê de um destino, mas essa não seria eu, covarde e acomodada, como se fosse Rapunzel arrependida, aguardando as eventuais surpresas.
Estamos na luta, sozinhos ou não, temporariamente, esquadrinhando os diversos caminhos, abertos ou não!
Diana Esnero
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