Há alguns meses, no Twitter, um jovem postou um comentário jocoso, bem depreciativo e arrogante, sobre as mulheres mais velhas, especialmente as que passaram dos cinquenta anos. E o post remetia para um link, onde o jovem, na faixa dos vinte e oito anos de idade, escrevia no seu blog um artigo debochando de várias mulheres dessa faixa etária, pessoas de certa notoriedade, que aparecem na mídia e vivem relacionamentos com homens mais jovens ou não. Achei o artigo tão preconceituoso que postei um comentário, reproduzido abaixo. Vou dar a esse jovem o nome fictício de Carlos.
Carlos querido, as sexagenárias como você diz, não estão mortas para a vida, até porque biologicamente, as mulheres não têm prazo de validade para sentir prazer. Basta cuidar-se na menopausa. Muitas estão, em todos os países do mundo, vivendo suas vidas de forma plena, sejam casadas, solteiras, viúvas ou divorciadas. Aquela idéia da "sexagenária" fazendo tricô e vendo novelas já está superada para uma grande parte das mulheres. E vou lhe dizer uma coisa: são os jovens quem as procuram, o assédio vem sempre dos mais jovens, fascinados por atrativos femininos cultivados por mulheres mais velhas desde sua formação e hoje um pouco abandonados pelas mais jovens. A limpeza corporal, o frescor da pele tratada, a feminilidade, a forma graciosa e romântica de se postar mesmo nos momentos mais "quentes", sem vulgaridade, tem atraído homens bem mais jovens. Conheço inúmeros casais em que a mulher é mais velha e são felizes. Quanto ao "serem felizes para sempre" isto não está garantido nem para os jovens que casam entre si.
Abraços, Diana Esnero
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