"E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar."
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar."
COMENTÁRIO: Os seres humanos se esquecem das estrelas que lançaram no caminho e, principalmente, de quem buscou cada estrela, cada luz, como uma dádiva de amizade e promessa de não estar só nesse mundo. As pessoas carentes e sozinhas incomodam, dizem os homens em geral. Nesse mundo de relativismo e exacerbação do individualismo, ler Antoine de Saint-Exupéry chega a ser piegas para alguns. E os mais desvinculados da solidariedade se dão ao desplante de julgar que gostar de seus escritos tão sensíveis é prova de que seu nível de leitura está abaixo da crítica. Tolice pura. Ora, não é sempre que estamos preparados para chorar com Isaac Bábel lendo "A Cavalaria Vermelha", mesmo sendo obra de gênio e com tanto lirismo. Há dias em que a alma precisa simplesmente planar, pairar por sobre as rosas, esquecendo-se dos espinhos. Mas onde buscar o conforto do aconchego humano senão naqueles que em algum momento nos deram as mãos. Será que eles se perderam?
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