Escrever tem sido um alívio para tantos sentimentos e mágoas que somos obrigados a absorver, de forma consciente ou não, a cada dia. Os acontecimentos diários, sejam ligados diretamente a nós ou não, ocorrem de forma avassaladora e não temos como escapar dessa torrente de informações que acumulamos, sob pena de virarmos pessoas dissonantes de seu tempo.
Acredito firmemente que todos querem amar e ser amados, sentirem-se queridos por amigos e pessoas próximas. Uma pessoa em sua sanidade normal não ser deseja ser odiada ou lembrada por suas qualidades negativas. Mas há gente que, de forma volitiva, consciente, procura sempre tornar os acontecimentos em que pode influir e que interferem na vida de outros um processo de dificuldades e dores. O que as leva a agir dessa forma?
Não sou psicóloga e nem é essa a abordagem que quero promover. Sou apenas uma atenta observadora. Sempre fui assim, desde jovem. Mas não deixo de admitir que à medida que os anos passam essa prática se efetiva com mais acuidade e intensidade. Até porque o tempo disponível para tal exercício de vida passa a ser um aliado.
Diana Esnero
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